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RIO – Arroz com feijão é luxo para famílias que vivem, neste fim de ano, o hiato provocado pela transição dos programas sociais do governo federal. A Covid ainda assombra, o emprego encolheu e a ajuda governamental sumiu. Na prática, a fome é cotidiana. E programar um singelo encontro de Natal se tornou uma fantasia remota. O que você imagina para a noite do dia 24? Natália Soares da Silva, de 28 anos, responde:
— Eu não tenho sonho ou imaginação. Nem comida. Aqui não terá nem presente nem ceia.
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