O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) discursou durante sessão ordinária desta terça-feira (16), sobre a manifestação realizada na galeria do Poder Legislativo, com a presença dos servidores temporários do Instituto Socioeducativo do Estado (ISE), auxiliares de necropsia e funcionários de empresas diretas e indiretas. O parlamentar criticou a equipe estrategista do governo por conduzirem as negociações de forma errada.
“De forma especial quero dialogar com os segmentos presentes na galeria da Casa, os 393 pais e mães de família do ISE, companheiros das empresas diretas e indiretas que pedem suas progressões e auxiliares de necropsia. Eu não sei quem são os estrategistas, intelectuais que falam pelo governo, mas que eles a cada tempo dão um tiro no peito, isso dão”, criticou
Edvaldo seguiu dizendo que há meses os parlamentares estão debatendo a questão dos servidores provisórios do ISE e que a Aleac tomou a decisão através de voto, em manter os profissionais em seus respectivos cargos, portanto, o não cumprimento da Lei será uma prova de incompetência.
“A Assembleia tomou uma decisão e eu quero repetir, se a Mesa Diretora não tiver a competência de fazer valer uma lei que aprova, tem que ser fechado este poder. Uma coisa é divergir sobre determinada decisão, mas o democrata se submete a escolha da maioria e a cumpre, principalmente quando se trata de lei. Foi o estado que disse para eles seguirem trabalhando por até mais de 20 anos, foi o estado que disse seguidas vezes que eles permaneceriam nesse serviço, então que se cumpra”, ajuizou.
O parlamentar finalizou seu discurso alegando que os profissionais lidam diariamente com o submundo do crime, portanto, acabam se tornando alvos de criminosos.
“A lei está em vigor e precisa ser garantida. Os intelectuais que ajudam o governo tiram o sono das pessoas e se negam cumprir o que foi decidido ano passado. Esses trabalhadores já são policiais penais, porque o Plenário desta Casa decidiu isso em votação. Finalizo pedindo que não saiam do estado de vigilância de vocês, pois ninguém vota a LDO enquanto não se cumprir essa lei”, concluiu.
Andressa Oliveira, Aleac