O GdA segue avançando para cumprir com os requisitos para atualização das salvaguardas socioambientais do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa) e adequação ao padrão de certificação internacional de carbono florestal.
Nesta quinta e sexta-feira, dias 14 e 15 de março, com apoio de especialistas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Leonardo Carvalho, reuniu técnicos e gestores para elaboração do plano de ação para 2024.
O objetivo é traçar metas e identificar as lacunas para submissão ao padrão ART/TREES (Padrão de Excelência Ambiental REDD+), que habilitará o governo do Acre a acessar recursos oriundos de financiamentos climáticos.
Da equipe do IMC, participam a diretora-executiva, Jaksilande Araújo, e os chefes de departamento de regulação e monitoramento, Leonardo Ferreira e Lucélia Souza.
As reuniões contaram com a contribuição do analista técnico REDD+ para América Latina, Pnuma, Felipe Guntin; diretor sênior políticas públicas e desenvolvimento territorial do IPAM, Eugênio Pantoja; da diretora adjunta de políticas públicas do Ipam, Gabriela Savian; dos pesquisadores do Ipam, Aliedson Sampaio, Raissa Guerra e Jarlene Gomes; do diretor de mercado e negócios da CDSA, Francisco Generozzo e o presidente da CDSA, José Luiz Gondim.
O que eles disseram
“Estivemos com representantes da agência do Pnuma, do Ipam, da CDSA e outros atores importantes da área técnica que está conduzindo aqui o Sisa para poder continuar o nosso planejamento estratégico das ações que vão levar a gente a conseguir chegar a ter ativos ambientais certificados em um padrão de alto integridade. Identificamos as lacunas que precisamos preencher, as quais precisamos também desse apoio dos organismos e das instituições técnicas para podermos chegar em 2025 com crédito de carbono certificados e garantir acesso a financiamentos climáticos para investir em sustentabilidade”, explicou o presidente do IMC, Leonardo Carvalho.
“O Acre é referência para o mundo com o Sisa, que está quase fazendo 15 anos e já foi referência para o pagamento de resultados e hoje constrói um caminho de novo capítulo para o mercado de carbono. O Ipam tem contribuído com o estado do Acre desde o início na elaboração do desenvolvimento do Sisa e agora estamos discutindo todos os processos, o que precisa ainda ser feito para esse novo capítulo do mercado de carbono é fortalecer o Sisa, fortalecer as instituições para que esses alcances se tornem resultados concretos para a sociedade acreana e para o desenvolvimento sustentável”, Gabriela Savian, diretora adjunta de políticas públicas do Ipam.
“Muito importante esses dois dias que estivemos fortalecendo o plano de trabalho do IMC para poderem atualizar as salvaguardas e alcançar um padrão internacional para a geração de créditos de carbono. Tem sido extremamente importante para o Pnuma entender os avanços do Estado do Acre na construção do sistema jurisdicional para poderem acessar as oportunidades de financiamento internacional que, como bem sabemos, se vinculam a novas exigências. O Pnuma se coloca à disposição para apoiar o Estado do Acre”, destaca o analista do Pnuma, Felipe Guntin.
“São momentos como esses que a gente aproveita para colocar novas ideias, ajustar processos e melhorar nosso sistema ambiental. Essas discussões de alto nível permitem que tanto a CDSA, quanto o IMC desenvolva melhor suas atividades e busque os melhores resultados no âmbito das políticas públicas de desenvolvimento, por meio da geração de ativos ambientais de alta integridade, que serão colocados no mercado”, José Luiz Gondim, presidente da CDSA.