Marcus Fleming* – É necessário explorar esse tema, porque meu propósito aqui não é me fazer dono da verdade, mas relatar aspectos relevantes sinalizados pelas empresas de Consultoria que atuam no mercado.
Estas, por sua vez, estão permanentemente envidando esforços para convencer os CEOs quanto à extrema necessidade de adotarem novas posturas em suas organizações.
É fundamental acreditarmos que através do Autoconhecimento, somos capazes de evoluir como pessoas comprometidas com o futuro, contribuindo efetivamente para o surgimento de líderes capazes de transformar o mundo.
Não nos falta reconhecer que há maus e bons líderes mundiais. Poderíamos até criar um memorial de autoridades que um dia fizeram e continuam construindo histórias no mundo em que vivemos. No entanto, cabe a cada um de nós e à sociedade, julgar as falsas e verdadeiras crenças em alguns modelos de lideranças que surgiram no passado e que se apresentam atualmente.
Segundo minha pesquisa, o saudoso Peter Drucker, o Pai da Administração Moderna, assim declarou: “Liderança não significa cargos, privilégios, títulos ou dinheiro; é responsabilidade. Uma responsabilidade do líder é tornar-se um modelo a ser seguido, do ponto de vista moral e ético”. De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa, “liderar significa ser a pessoa que chefia, dirige, comanda e orienta alguém à frente e por ser o primeiro”.
O século XXI, se refere ao líder como alguém que se sente prestigiado pelos seus colaboradores, por se comportar com probidade e ética na condução dos destinos da organização. Sobretudo, pelo fato de desenvolver empatia e estratégias para atingir os resultados planejados, sendo ele finalmente quem constrói a cultura organizacional e a imagem institucional de excelência.
O ditado ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’ há muito passou a fazer parte de um passado obscuro, ditatorial, de ‘Caça às Bruxas’, na busca por culpados. A Liderança de Excelência, inverte este papel, contrapõe-se a todos que corroboram para com as atitudes antiéticas, imorais e sem uma gestão profissionalizada. Parte do setor público tem priorizado seguir modelos da iniciativa privada.
Por essa razão alguns órgãos municipais, estaduais e federais têm se destacado ao internalizar uma nova governança pública que faz a diferença, agrega valor aos produtos, serviços e à própria organização, a partir das entregas que atendem às expectativas da sociedade.
*O autor Marcus Fleming, 74, é Administrador, Professor, Mestre em Administração pela UFMG.
Arquivos
04 – Posse no TCE do Acre, por Marcus Fleming
03 – Autoconhecimento e liderança, por Marcus Fleming
02 – Sustentabilidade, Compliance & Integridade