Por Dayana Soares
SEE – Há dois anos, a vida de Lucimara Moura mudou com o diagnóstico de diabetes tipo 1. As crises constantes a afastaram da sala de aula, mas não dos estudos. Com a impossibilidade de frequentar a escola, ela passou a receber o Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD), serviço da rede estadual que leva professores até a casa de alunos em tratamento de saúde.
Lucimara sonha em concluir o ensino médio e cursar Medicina Veterinária. “Quero terminar meus estudos e seguir meu sonho”, afirma. A mãe, Marinez Moura, reconhece a importância do programa: “Esse atendimento faz toda a diferença”.
No Acre, o APD é ofertado pelo Departamento de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação, junto às classes hospitalares que funcionam no Hospital da Criança, na Unacon e no Hosmac.
O tema estará em debate neste mês em Rio Branco, durante o 3º Simpósio Internacional e o 13º Encontro Nacional de Atendimento Escolar Hospitalar e Domiciliar, que reunirão especialistas do Brasil e de outros países para discutir práticas que asseguram o direito à educação em situações de vulnerabilidade.
Os profissionais interessados devem se inscrever e submeter trabalhos científicos pelo link: https://forms.gle/Vcw5W8wmDqtzhSVC6.
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