O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou a respeito do caso do recém-nascido José Pedro, que foi dado como morto após o parto realizado na Maternidade Bárbara Heliodora. A criança por pouco não foi sepultada viva, após 13 horas no necrotério. A fala do parlamentar foi proferida hoje (28/10).
‘Eu gostaria de prestar a solidariedade à família daquele pequeno, daquele anjo, que deu a demonstração de extrema resistência. Acho inclusive ele deve inspira o movimento dos servidores públicos. Um erro profissional atestou um óbito que não existiu, foi embrulhada, colocada na pedra fria de um necrotério e depois de mais de 13 horas ali, sob a pedra fria de um necrotério, na hora de ser sepultada, chorou. Chorou para denunciar o descaso, chorou para pedir a atenção de todos nós sob o que está ocorrendo não só na maternidade, mas nos hospitais com mortes de crianças toda semana no Acre inteiro – disse Edvaldo Magalhães.
Ele relatou que só em Feijó foram registrados três casos de mortes de crianças nas últimas duas semanas.
‘Foram três óbitos e um deles escandaloso como foi o caso do José Pedro. A mãe foi ao hospital dizendo que estava com uma dor no pé da barriga. ‘O médico atendeu disse: você está com gripe? Sim. Então é a gripe’. Deu um remedinho e mandou para casa, pediu para fazer uma ultrassonografia na segunda-feira. Ao fazer, na segunda, a criança já estava morta. Encaminharam para Cruzeiro do Sul, chegando lá: cesária para tirar a criança. A mãe viu a criança. No atestado de óbito estava dizendo que ela tinha morrido sufocada pelo cordão umbilical. Não tinha nenhum hematoma, nem um sinal de que teria sido sufocada. A família gritou: nós queremos que se faça a autopsia. E a autoridade que atendeu na delegacia disse: ‘não, tem que mandar o feto para Feijó para registrar o boletim de ocorrência’. A criança voltou para Feijó, depois teve que retornar de novo para Cruzeiro do Sul para autopsia. Olha só o sofrimento dessa mãe”.

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