Por Stalin Melo
GdA – Lotada na Tancredo Neves, na Baixada da Sobral, ela começa cedo: prepara a primeira refeição dos alunos às 9h, o almoço por volta do meio-dia e o lanche da tarde às 15h. “Cozinho como se fosse para os meus filhos”, diz, orgulhosa.
Entre os pratos mais pedidos, a farofa de carne é campeã. “Eles limpam a panela”, conta rindo. Próxima da aposentadoria, Valdeide não pensa em mudar de ofício: “Já me chamaram para outros cargos, mas meu amor é pela merenda”.
Outra que encontrou sentido na cozinha é Estefana Souza, há dez anos servindo alunos da Glória Perez e do Sebastião Pedrosa. “Gosto de mexer com comida e com gente”, afirma. Para ela, o carinho dos alunos é o que mantém o entusiasmo.
O universo das merendeiras, em sua maioria mulheres, também tem exceções, como Gleyson Nascimento, da Escola São Pedro I. “O sentimento é de gratidão. A gente não prepara só comida, prepara o dia deles”, resume.
A nutricionista Lorena Lima, da SEE, reforça o papel estratégico da categoria: “As merendeiras garantem, com suas mãos, o direito à alimentação digna dos alunos”.
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