Demorou, mas enfim, o Acre, por meio dessa declaração do seu governador – estabelece de uma vez por todas a necessidade da efetiva integração com o Peru.
‘Nunca mais a rota comercial com o Peru será fechada’, afirmou o governador Tião Viana, ontem.
Já faz tempo que a Rodovia do Pacífico foi concluída.
Foi uma grande conquista a construção dessa estrada.
Aqui vieram os presidentes do Brasil e o do Peru, à época, inaugurá-la.
Mas de lá até aqui a integração caminhou a passos lentos.
De propósito?
Por má vontade dos dois lados?
Não.
Por falta de experiência nesse tipo de relação entre estados nacionais.
É a segunda vez que abordo esse tema aqui neste espaço devido à importância nos dias atuais.
Eu já disse e volto a repetir:
O comércio local tinha preconceito em relação aos produtos peruanos.
Sem razão.
Não se entendia o porquê de tal preconceito.
Agora, com o isolamento do Estado do Acre, os capitalistas locais estão se vendo na obrigação de dar respostas às demandas do consumo estadual.
E a saída, ou alternativa, é via Peru.
Tudo o que consumimos aqui no Acre, em matéria de produção agrícola, há no país vizinho em abundância.
Então, não há motivos para que os empresários tenham receio em adquirir os produtos peruanos.
E a outra bobagem que li ontem nos sites foi sobre os possíveis ‘perigos’ da gasolina peruana ser usada nos veículos nacionais.
É o contrário.
Quem traz problema é o exagero da mistura que é feito aqui no Acre e no Brasil.
Com a gasolina peruana melhora o desempenho dos motores e o carro roda mais com o mesmo combustível.
Perguntem aos donos de veículos acreanos que viajam em férias para o Peru se o carro sofre com algum problema relacionado à gasolina.
Nada!
Nada vezes nada!
Bobagem, bobagem dizer que a gasolina vai prejudicar os motores dos carros no Acre.
Atribuo isso à ignorância.
Não quero nem ventilar a hipótese de má-fé.
Mas, o fato é que nós, aqui do Acre, temos muito a aprender com o Peru.
Um território de agricultura milenar.
No apogeu da civilização Inca, por volta de 1.400, calcula-se que esses povos cultivavam cerca de setecentas espécies vegetais.
700 espécies!
Batatas (uns 30 tipos), batatas doce, milho (dezenas de variedades), pimentas, algodão, tomates, amendoim, mandioca, etc… e um grão conhecido como quinua, considerado o cereal sagrado dos Incas.
Isso sem falar que foram os primeiros a desenvolver as técnicas de irrigação.
E nós, aqui do Acre, ainda temos dúvida da qualidade dos produtos do Peru.
Eu só sei dizer que este ano promete.
2014 será um ano que marcará a nova história da economia do Acre.
Em tempo: Viu, Edvaldo Magalhães! Tu estavas certo quando apontavas para o rumo do Peru.
Prisões privadas tucanas (incrível!)
O virtual candidato ao governo pelo PSDB voltou a falar sobre suas ‘ideias’ para o Acre.
MBittar fez o blá blá blá de sempre sobre Reforma Administrativa, que é o linguajar tucano para cortes de pessoal e de salários.
Os tucanos gostam de eufemismos.
Para Corte de pessoal e salários de servidores eles verbalizam ‘Reforma Administrativa’, que fica mais bonito e poucos percebem a intenção.
Foi assim no governo tucano de FHC.
‘Enxugar a máquina!’ (MBittar repetiu essa ladainha ontem)
Lembram dos oito anos de Fernando Henrique?
Agora a ‘novidade’ de MBittar é criar presídios privados no Acre.
Atenção empresas!
Se preparem para participar de licitações no improvável governo tucano no Acre.
Objeto: construção de presídios.
Quem dá mais por um preso vai ganhar.
Quá Quá Quá!
Atenção, a proposta de MBittar é lavar as mãos com os presos.
Deixá-los sob administração privada, de particulares.
E que se virem com o dono do presídio.
Ou seja, não é uma proposta séria.
Percebam que não há preocupação com a recuperação dos detentos.
Que é dever do Estado.
O improvável governo tucano no Acre não quer se preocupar com o sistema carcerário.
Vai deixar tudo por conta das Empresas M.B Tucanos Ltda.
Nos estados brasileiros onde foi adotado esse modelo não se verificou melhorias, diz o CNJ.
Leia o que diz o juiz Douglas Martins, que é membro do Conselho Nacional de Justiça:
Nos locais onde localizamos mutirões e há presídios privados não encontramos condições vantajosas como as que são anunciadas normalmente. A situação não é melhor nem pior [do que nos presídios públicos]. Não há nenhum estudo provando que a reincidência ou a reinserção social sejam mais altas ou mais baixas. O número de pessoas trabalhando [nos privados] é até menor do que no sistema público. As empresas têm até certa resistência em contratar presos para os serviços internos, como o de cozinha, lavanderia.
Resumindo:
MBittar quer que empresas, baseadas no Lucro, administrem penitenciárias no Acre.
Numa gangorra eterna de aumento de custos.
Presidiário não pode ser sinônimo de lucro.
É questão social.
De Estado.
Nos EUA, os dados mostram que a violência aumentou, porque a busca pelo lucro vira a prioridade da empresa (ao invés da ressocialização) que vai administrar o presídio.
Essa é a proposta da Oposição para o sistema carcerário do Acre.
Para de copiar exemplos ruins, MBittar!
Caderno de armazém – atualizado
Terça, 8: passaram 28 caminhões para Rio Branco
03 para Brasiléia
01 para Tarauacá
01 para Acrelândia
01 caminhão para Epitaciolândia
01 para Cruzeiro do Sul
02 para Vista alegre
01 para Nova Califórnia
01 para Abuna
Total de 39 caminhões sentido PVH/RBR
Para o ACRE foram 35 caminhões.
RIO BRANCO:
– 01 carga de açúcar, pesando 37 toneladas, para distribuidora Brasil.
– 01 carro de passeio.
– 01 carga de óleo de soja, pesando 5 toneladas, para Atacadao.
– 01 carga de açúcar, pesando 36 toneladas, para Brasil norte bebidas.
– 01 carga de frango e peixe, pesando 23 toneladas, para Gonçalves.
– 02 cargas de 109000 litros de gasolina, pesando 100 toneladas, para Petrobras.
– 01 carga de frango, pesando 25 toneladas, para frios vilhena.
– 01 carga de diversos produtos, pesando 12 toneladas, para vários mercados.
– 01 carga de diversos alimentos, pesando 26 toneladas, para Araújo.
– 01 carga de ferragens, pesando 37 toneladas, para ronsy.
– 01 carga de arroz, pesando 36 toneladas, para Atacadao.
– 02 carga de óleo de soja, pesando 72 toneladas, para Atacadao.
– 01 carga de vergalhao, pesando 31 toneladas, para Gerdau.
– 02 cargas de diversos alimentos, pesando 55 toneladas, para expresso Radar.
– 01 carga de macarrão, pesando 15 toneladas, para distribuidora takigawa.
– 01 carga de oleo de soja, pesando 35 toneladas, para Araújo.
– 01 carga de leite em caixa, pesando 36 toneladas, para atacadao.
– 01 carga de roupa, pesando 10 toneladas, para várias lojas.
– 01 carga de arroz e feijão, pesando 40 toneladas, para Edinaldo.
– 01 carga de cimento, pesando 50 toneladas, para Comgel.
– 01 carga de pedra de granito, pesando 31 toneladas, para império das pedras.
– 01 carga de pedra dr mármore, pesando 28 toneladas, para marmoraria Carrara.
– 01 carga CO2 de 4000 litros, para Oxiacre.
– 01 carga de diversos produtos e alimentos, pesando 24 toneladas, para distribuidora Tempo real.
BRASILEIA:
– 02 cargas de cimento, pesando 100 toneladas, para JS pacheco exp. E imp.
– 01 carga de frios diversos, pesando 28 toneladas, para distribuidora Santista.
CRUZEIRO DO SUL:
– 01 carga de alimentos diversos, pesando 10 toneladas, para vários mercados.
TARAUACÁ:
– 01 carga de alimentos diversos, pesando 12 toneladas, para vários mercados.
EPITACIOLÂNDIA:
– 01 carga de roupa, pesando 10 toneladas, para várias lojas.
ACRELÂNDIA:
– 01 carga de gasolina de 32000 litros, pesando 30 toneladas, para Auto posto Acrelândia.
VISTA ALEGRE:
-01 carga de ração para gato, pesando 15 toneladas, para fazenda Biribas.
– 01 carro de passeio.
CALIFÓRNIA:
– 01 caminhão mercedez vazio.
ABUNÃ:
– 01 carreta scania.
Total de toneladas de produtos, alimentos e litros de combustível:
– diversos alimentos e produtos foram 24 toneladas.
– açúcar foram 73 toneladas.
– óleo de soja foram 112 toneladas.
– frango foram 49 toneladas.
– 141000 litros de gasolina para o Acre, sendo que 109000 foram pra Rio Branco e 32000 pra Acrelândia.
– diversos produtos foram 12 toneladas.
– diversos alimentos foram 103 toneladas.
– ferragens foram 37 toneladas.
– arroz foram 36 toneladas.
– vergalhoes foram 31 toneladas.
– macarrão foram 15 toneladas.
– leite em caixa foram 36 toneladas.
– roupa foram 20 toneladas.
– arroz e feijão foram 40 toneladas.
– cimento foram 150 toneladas.
– pedra de granito foram 65 toneladas.
– pedra de mármore foram 32 toneladas.
– CO2 foram 4000 litros.
– frios diversos foram 28 toneladas.
OBS: Passaram 47 caminhões sentido RBR/PVH.
fonte: equipe do governo na BR-364, em Rondônia
Lembra o autor da aposentadoria para ex-governador?
Não?!
Adivinha quem foi?
O atual prefeito de Cruzeiro do Sul quando era deputado estadual, Wagner Sales (aliado do MBittar), que propôs à Assembleia em 2003 para beneficiar Orleir Cameli.
Isso o virtual candidato Tucano ao governo, MBittar (que quer atingir Jorge Viana de qualquer jeito) não diz.
Promessas ao vento
É fato que GladsonC gosta de prometer.
Dizem que já prometeu, por exemplo, a suplência a procurador de Justiça, a desembargador, a esposa de senador, a dirigente partidário, a árbitro de futebol, a gerente de banco, a dono de posto de gasolina, ao administrador dos engraxates do centro da capital, …
A Deus, ao mundo e ao Edmundo.
Cumprir é que é outra história.
É cada adjetivo
No mercado Elias Mansour, importante liderança da oposição revelou em roda o que pensa acerca de GladsonC:
É um ‘fallacious’.
Esse é o clima no meio oposicionista.
Imagina se não tivessem do mesmo lado.
Castellano pernambucano
O publicitário Gilberto Braga mostra que é mesmo um sabido do idioma de Cervantes.
Ele viu escrito nos caminhões peruanos a frase ‘Peligro, combustible’ e já explicou no seu twitter o que queria dizer:
-Tradução: Não tem perigo de faltar gasolina.
Perfeito!
Em tempo: no Principado de Sena, o velho Siripitil traduziu o significado de BR logo que surgiu a marca da Petrobras com a abertura da 364 para o município.
Siripitil disse que BR significa ‘Gasolina em Árabe.’
Perfeito, também!
CPI da Petrobras, Metrô de SP…
Toda a bancada do PCdoB na Câmara assinou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. Inclusive, a deputada Perpétua (ver print acima).
A ideia de CPMI apoiada pelo partido inclui a investigação da participação das empresas Alstom e Siemens no escândalo do metrô de São Paulo – num suposto cartel formado para fraudar licitações do setor de transportes sobre trilhos nos governos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.
Por que só a Petrobras?
Por que a oposição não quer investigar tudo?
Medo?
Lula fala aos blogueiros – entrevista – Ouça
https://soundcloud.com/institutolula/entrevista-coletiva-do-ex
Por hoje, FIM