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Morhan: Acre promove ações de combate à hanseníase

por oestadoacre.com
30 de janeiro de 2017
em Destaque
Morhan: Acre promove ações de combate à hanseníase
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divulgação Morhan

Em Rio Branco, Morhan fará trabalho de conscientização e prevenção da doença

Lembrado todos os anos no último domingo de janeiro – em 2017, dia 29 -, o Dia Mundial e Nacional de Combate à Hanseníase reforça o compromisso global em eliminar a doença, promover o diagnóstico e o tratamento, difundir informações e desfazer o preconceito. O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), entidade brasileira sem fins lucrativos que é referência internacional na área, promove ações em todo o país para sensibilizar a população, enfrentar o preconceito e promover o diagnóstico precoce.

“Apesar de ser 100% curável, com tratamento que interrompe a transmissão em 48 horas disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), a hanseníase permanece como um grave problema de saúde pública no Brasil. O preconceito, alimentado por décadas de desinformação, é o principal obstáculo ao enfrentamento da doença” explica Lucimar Costa, coordenadora nacional do Morhan.

Morhan homenageia Bacurau no Acre

Nos dias 02 e 03 de fevereiro o Morhan promove ato público para lembrar os 20 anos da morte de Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, que em 1981 fundou a entidade. A homenagem será realizada na Biblioteca Pública Estadual de Rio Branco, em Rio Branco, a partir das 9h, e contará com o lançamento de uma cartilha que conta a trajetória de Bacurau e sua luta pelos direitos dos pacientes com hanseníase e seus familiares. Para a viúva de Bacurau e atual coordenadora do Morhan no Acre, Terezinha Prudêncio da Silva, a fundação do Movimento trouxe nova perspectiva para as pessoas atingidas pela hanseníase. “As constantes ações do Morhan para esclarecer a sociedade sobre a hanseníase são fundamentais para superarmos o preconceito e a discriminação que ainda envolvem a doença. Quanto mais pessoas tiverem acesso a informações sobre a doença, mais bem sucedida será a promoção do diagnóstico precoce, do tratamento e, também, dos direitos dos pacientes”, avalia Terezinha.

Isolamento compulsório

No Brasil, até a década de 1980, a lei federal nº 610, de 1949, recomendava o isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase em colônias, chamadas à época de leprosários. A mesma lei ordenava a entrega dos bebês nascidos nestes locais à adoção, o que levou à separação de milhares de famílias. Esta situação perdurou até 1986, quando os antigos hospitais colônia foram transformados em hospitais gerais. “Durante séculos não havia tratamento para hanseníase e a medicina recomendava o afastamento e segregação dos pacientes. A prática do isolamento compulsório, que permaneceu sem ser questionada mesmo após o advento do tratamento via oral, desencadeou o maior caso de alienação parental da história do país, episódio conhecido como ‘o holocausto brasileiro’. Os portões foram abertos em 1986, mas a luta pelo reencontro das famílias e pela reparação de danos continua”, revela Lucimar.

“O Estado brasileiro tem uma dívida social com todos os cidadãos que foram vítimas desta política criminosa”, destaca Valdenora Rodrigues, voluntária do Morhan que viveu esta história. Diagnosticada aos 9 anos, foi enviada compulsoriamente, sozinha, para a Colônia Antonio Aleixo, no Amazonas. “Meu pai teve que providenciar um barco, porque o barqueiro que nos levaria até o hospital colônia não me deixou entrar. Eu estava toda inchada, cheia de manchas, uma criança toda doente. Fui à reboque, viajando durante três dias. Trinta metros de corda me separavam do barco: era por essa corda que eu pegava comida”, conta.

Desde 2007, a lei federal 11.520 concede medidas reparatórias às pessoas que foram submetidas ao isolamento compulsório. A indenização corresponde à pensão vitalícia de um salário mínimo e meio e à garantia de fornecimento de próteses, realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do SUS, que ainda não é plenamente assegurada pelo Governo Federal. Porém, as medidas não se estendem aos filhos dessas pessoas, entregues compulsoriamente à adoção ao nascer. Desde 2015 tramita na Câmara dos Deputados o PL 2104, que altera a lei federal 11.520/2007 e estende suas medidas reparatórias aos filhos que foram separados de suas famílias.

Família se reencontra no Acre

O ano de 2017 será diferente para três irmãs que não se viam há mais de quatro décadas e se reencontraram em dezembro de 2016. Maria Antonia Ribeiro da Silva, de 44 anos, vive em Manaus, no Amazonas; Marlir de Souza Lima Queiroz, 42, em Rio Branco, no Acre; e Maria Lopes da Silva, 48, em Porto Velho, em Rondônia. Separadas da mãe, internada compulsoriamente em um hospital colônia após o diagnóstico de hanseníase, as três irmãs foram criadas por famílias distintas e nunca mais se viram. “Não teria condições de realizar esse encontro sozinha. Agradeço o apoio do Morhan”, reconhece Marlir, referindo-se ao Programa Reencontros, que investiga histórias familiares e realiza exames de DNA para confirmar laços de parentesco de pessoas que foram separadas durante a fase de isolamento compulsório de pessoas com hanseníase.

SERVIÇO

02 e 03 de fevereiro: Homenagem a Bacurau, em Rio Branco, a partir das 9h
Ato público no auditório da Biblioteca Pública Estadual de Rio Branco e lançamento de cartilha que conta a trajetória de Bacurau e sua luta pelos direitos dos pacientes com hanseníase e seus familiares.
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 389


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Tags: acre
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