chicomendes
22-D
A pérfida fidalguia do Acre de todos os matizes – desde sempre – odeia que falemos de Chico Mendes…
Vai odiar por toda eternidade…
1988.
Eu tinha 25 anos e, na frente do Banacre (o banco do estado que faliram), algumas semanas antes – durante uma greve visionária – Chico apareceu por lá e deu uma força…pegou o microfone…
Falou o que tinha que falar e foi embora…estava em companhia do Lhé.
Semanas depois, Chico assassinado em Xapuri pelos bolsonaristas da época…sim, eles já existiam e hoje estão no poder no país…
Neste dia 22, o Acre rememora com tristeza a morte matada de Chico Mendes que, do seu jeito, e não do jeito que queriam que ele fosse marcou indelevelmente sua passagem por aqui.
Após Chico Mendes ser assassinado, o Acre aproveitou-se do seu legado e melhorou como civilização…
Porém, voltou a involuir nos últimos anos (bem antes do atual governo)…
Sem horizonte e futuro promissores…
É só olhar em volta.
E nada melhor que nesta data infausta, para nós acreanos, lembrar e buscar em Chico Mendes a esperança de dias melhores…
J R Braña B.