oestadoacre reproduz trecho de texto de Luis Nassif sobre as medidas protecionistas dos norte-americanos contra os produtos chineses…Logo eles, que tanto falam em livre mercado……Tem GM no final do post.
Por Luis Nassif, no GGN
EUA decretam o fim do livre comércio
Na semana, o governo americano anunciou um aumento significativo nas tarifas de importação para diversos produtos chineses
O livre mercado foi vendido pela Inglaterra, durante a Primeira Revolução Industrial. Servia para colocar produtos ingleses em todos os parceiros comerciais, comprando matéria prima e vendendo produtos manufaturados. Os EUA do século 19 se rebelaram e se tornaram a maior economia do planeta.
Depois, foi a vez dos Estados Unidos, de impor o ultraliberalismo que marcou a economia mundial desde os anos 1980.
Agora, foi a vez dos Estados Unidos se curvarem à maior competitividade dos produtos chineses. Na semana, o governo americano anunciou um aumento significativo nas tarifas de importação para diversos produtos chineses, totalizando cerca de US$ 18 bilhÔes em bens.
A lista de produtos atingidos Ă© extensa e inclui itens de diversos setores, como:
âą VeĂculos elĂ©tricos: A tarifa para veĂculos elĂ©tricos chineses quadruplicou, de 25% para 100%. Essa medida deve ter um impacto significativo no preço final dos carros elĂ©tricos no mercado americano.
Baterias de lĂtio: A tarifa para baterias de lĂtio para veĂculos elĂ©tricos tambĂ©m aumentou, de 7,5% para 25%.
âą Semicondutores: A tarifa para semicondutores foi elevada de 25% para 50%. Esse aumento pode afetar a cadeia de suprimentos global de semicondutores, que jĂĄ estĂĄ sob forte pressĂŁo.
Painéis solares: A tarifa para painéis solares chineses foi duplicada, de 25% para 50%.
âą Produtos de aço e alumĂnio: passaram de de 0-7,5% para 25%.
⹠Medicamentos: A tarifa para alguns medicamentos importados da China também foi aumentada, embora o governo americano tenha dito que estå trabalhando para minimizar o impacto sobre os pacientes.
(…)
Grifo meu(GM): a liberdade nos Estados Unidos Ă© uma estĂĄtua, jĂĄ dizia Eduardo Galeano, escritor uruguaio….đđđ
J R Braña B.