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Museu Nacional renasce, diz diretor em entrevista

Diretor fala sobre a reconstrução do acervo e as novas experiências culturais após o incêndio

por oestadoacre.com
22 de agosto de 2025
em Acre
Museu Nacional renasce, diz diretor em entrevista

Crédito: EBC

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Elisa Martins

Jornalista, especial para o site Ciência Hoje

 

Sete anos depois do incêndio, o diretor da instituição, Alexander Kellner, celebra o sucesso da reabertura temporária como um marco da reconstrução e destaca desafios: mais diálogo com a sociedade, mostras digitais, relevância para novas gerações e o recebimento de recursos prometidos

Em menos de 48 horas, acabaram-se os 12 mil ingressos para a reabertura do bicentenário Museu Nacional/UFRJ, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Quem não conseguiu a reserva gratuita on-line precisa encarar longas filas de espera na entrada, onde se ouvem depoimentos emocionados de adultos saudosos ansiosos por esse reencontro e de crianças que nunca haviam pisado no edifício histórico. A reabertura, de 2 de julho a 31 de agosto deste ano, é parcial e temporária, mas simbólica. Desde o trágico incêndio de setembro de 2018, o público não podia acessar os ambientes internos da sede do museu, o Paço de São Cristóvão, que continua em obras. Nas três salas abertas, os visitantes podem apreciar os avanços no restauro do palácio, entre algumas paredes ainda com marcas do fogo, e rever peças como o meteorito Bendegó, sobrevivente das chamas e símbolo de resistência do museu. Uma das novidades da programação “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional” é o esqueleto de um cachalote de quase 16 metros de comprimento que foi afixado na nova claraboia do edifício.
“Queremos que o museu seja ainda mais importante para as próximas gerações. E isso só vai acontecer se conseguirmos dialogar com elas. Isso inclui falar, mas também ouvir. É um desafio de todos os museus do mundo”, diz à CH o paleontólogo Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ. Até agora, o processo de restauro inclui descobertas que surpreenderam os pesquisadores: a revelação da coloração original do Palácio, por exemplo, e de que a escadaria monumental não existia na época da família real. Identificar esses vestígios, em paralelo ao restauro de estruturas e peças afetadas, compõem o complexo desafio da reabertura total, prevista para 2028, com mais uma reabertura parcial programada para 2026: “Estamos fazendo das tripas coração para não parar, uma vez que ainda não temos todo o dinheiro prometido”, diz Kellner.

CIÊNCIA HOJE: Qual é a importância e a sensação de reabrir o Museu Nacional e voltar a receber visitantes?

ALEXANDER KELLNER: O que aconteceu foi uma tragédia daquelas que ninguém se esquece, sobretudo quem milita na área de cultura e de museus. Eu não tinha nem sete meses à frente da direção quando houve o incêndio. Agora entregamos pelo menos um pedacinho para as pessoas que tanto querem o museu de volta. É uma emoção muito forte e um orgulho da equipe que trabalhou tanto para que pudéssemos proporcionar isso. Quando abrimos a reserva de ingressos, em pouco tempo estava tudo esgotado. Agora, só fila de espera. Estamos muito felizes com o enorme sucesso.

Estamos trabalhando para fazer algo que não busca ser melhor do que era, mas diferente. O que se perdeu não volta mais. Mas o museu não tinha um cachalote de quase 16 metros, e agora tem. Não tinha um manto tupinambá, agora temos. Não havia um monte de fósseis raros, agora sim

CH: O que os visitantes encontram nessa reabertura parcial?

AK: A primeira coisa é o cuidado que temos com esse enorme patrimônio brasileiro. Estamos restaurando as paredes, algumas ainda queimadas, e trabalhando para reproduzir as cores originais do Palácio desde o tempo do Império. Os visitantes vão acompanhar a história da reconstrução, com linha do tempo e os fatos importantes do museu. Também veem parte dos ornamentos, do material resgatado e como estão sendo restaurados. E podem voltar a ter contato com o meteorito Bendegó, um dos nossos gigantes. Mas a principal surpresa é um enorme esqueleto de cachalote de quase 16 metros e três toneladas que veio do Ceará, em uma negociação de enorme complexidade, e que foi montado em cima da escada monumental. É o maior em exibição na América do Sul e uma inspiração para as crianças. Um amigo me disse que o Museu Nacional que ele conheceu era o museu das múmias, o que o filho dele conheceu era o museu dos dinossauros, e o que vai ficar marcado para a criançada de agora é o museu do cachalote. Estamos trabalhando para fazer algo que não busca ser melhor do que era, mas diferente. O que se perdeu não volta mais. Mas o museu não tinha um cachalote de quase 16 metros, e agora tem. Não tinha um manto tupinambá, agora temos. Não havia um monte de fósseis raros, agora sim, como o Tupandactylus, um dos mais importantes pterossauros já descobertos. Estamos nos esforçando e contando com apoio de diversas organizações e pessoas.

CH: O museu vai fechar novamente à visitação em 31 de agosto para a continuidade dos trabalhos de reconstrução do acervo. Há outras aberturas parciais projetadas até lá?

AK: Estamos em uma verdadeira batalha para fazer uma nova reabertura parcial em 2026. Mas as verbas prometidas estão atrasadas. Da Petrobras – que prometeu, mas até agora nada fez, do BNDES que foi prometido há algum tempo e que estamos trabalhando muito para viabilizar e de outros em negociação. Faltam mais de R$ 100 milhões para que isso seja uma realidade no ano que vem. Havia uma previsão de que receberíamos parte dos recursos em outubro do ano passado e o restante em março deste ano. Não aconteceu, há muita burocracia, e o tempo vai passando. Os recursos precisam entrar para que possamos nos organizar minimamente. Temos planejadas grandes mostras, que incluem abordar a diversidade cultural das sociedades desde o Egito antigo, Grécia, Roma, e também do Brasil e seus rincões, de quem vive em cada região e o que é importante para seus habitantes do ponto de vista cultural e, naturalmente, do ponto de vista científico. Também haverá um espaço de dinossauros, meteoritos e minerais, que explique a formação desse cantinho do universo que é o nosso planeta Terra, e dentro dele o pedacinho chamado Brasil. Também pretendemos compartilhar a história de contribuição do museu para a sociedade brasileira desde o tempo do Império, da família real portuguesa, com Dom Pedro I, Dom Pedro II e a imperatriz Leopoldina, uma austríaca de nascença, mas brasileira de coração. Outra exposição planejada terá como eixo a ideia de “casa”, mostrando as diferentes casas que o Paço de São Cristóvão foi, como a casa do Império e, antes disso, a casa da família real portuguesa. Também queremos mostrar o que são as moradias dos animais, como a “casa” de uma formiga, de uma abelha, de diversos mamíferos. Também queremos mostrar o local onde a Luzia vivia. Isso tudo com os principais tesouros do museu. Mas só saberemos o que realmente vamos conseguir mostrar quando os recursos chegarem. Como eu disse, o tempo está passando e temos alertado a todos sobre como essa demora vai impactar no produto final.

Queremos inspirar as pessoas a se engajarem na proteção do Museu Nacional. E estamos fazendo das tripas coração para não parar as obras, uma vez que ainda não temos todo o dinheiro prometido

CH: Como têm avançado os trabalhos de restauro de estruturas e do acervo?

AK: Foi feito um trabalho muito importante de tentar resgatar tudo que podia ser recuperado nos escombros resultantes do incêndio. Recebemos um apoio fundamental do governo da Alemanha de um milhão de euros, grande parte destinada ao resgate. Continuamos trabalhando para mostrar algo bacana e, principalmente, cuidar para que uma tragédia dessas não aconteça novamente. Queremos inspirar as pessoas a se engajarem na proteção do Museu Nacional. E estamos fazendo das tripas coração para não parar as obras, uma vez que ainda não temos todo o dinheiro prometido. São dois níveis de restauro. O primeiro é o do palácio, que está em andamento. O que temos de recursos está indo para cimento, tijolo, ferro, restauração de ornatos e pinturas. Mas há um segundo nível de restauro, também muito importante, que é justamente do material expositivo. Estamos restaurando as peças de acervo do Egito, já restauramos vários materiais de plumaria, de fósseis, mas tudo isso tem ficado em segundo plano enquanto tentamos avançar com as obras do Paço de São Cristóvão. Precisamos assegurar que teremos lugar para expor as peças e, claro, precisamos dos recursos.

CH: O meteorito Bendegó se tornou um símbolo da resistência do museu após a tragédia e foi recolocado logo na entrada. O que se mantém da memória e das marcas da tragédia de 2018?

AK: Ainda há paredes queimadas visíveis. Planejamos uma exposição do maravilhoso Vik Muniz para a próxima reabertura em 2026, com a interpretação dele sobre o Museu Nacional, abordando a tragédia. Essa deve ser inaugurada na Sala das Vigas, o antigo auditório do museu chamado de Roquette Pinto. Foi ali que começou o incêndio. Importante relembrar que antes essa área era descoberta, com um vão muito grande, e queremos recuperar a sua configuração do passado. Mas as vigas retorcidas, lembrando a violência do fogo, serão mantidas. Não é para transformar o local em um velório, com pessoas chorando. A ideia é mostrar a força do fogo, mas também a força do museu e a força das pessoas que apoiam o museu e conseguiram a sua recuperação.

CH: Como anda a recomposição do crânio de Luzia, o fóssil mais antigo da América Latina e que chegou a ser dado como perdido no incêndio?

AK: Depois da tragédia, eu estava numa reunião em Brasília quando me ligaram e disseram: “Encontramos a Luzia”. Ainda me lembro, foi emocionante. Luzia foi recuperada graças ao excepcional trabalho de resgate liderado pela equipe do Museu Nacional, com o apoio financeiro do governo alemão e do MEC. Mas ela ainda precisa de restauros, e para isso precisamos de mais recursos. Não há museu sem Luzia. No momento, porém, os recursos disponíveis estão sendo direcionados à reconstrução do Palácio. E estão acabando.

CH: Haverá alguma área dedicada aos itens que se foram com as chamas?

AK: Planejamos mostrar em uma das exposições o material recuperado do museu exatamente nas condições em que foi resgatado. Temos uma área de antropologia biológica, que mexe com esqueletos humanos, e um dos armários, parcialmente destruído, ainda tem material lá. Vamos mostrá-lo assim como ele está. São as evidências daquela tragédia. Além da Sala das Vigas, pretendemos instalar estruturas de vidro nas áreas de arqueologia para que as pessoas caminhem pelas descobertas realizadas durante o trabalho de reconstrução. Até um piso do tempo de João VI foi encontrado. Emocionante, não?

CH: E as famosas múmias do museu?

AK: Essas foram perdidas. É duro. Estamos em negociações com o Egito para ver se conseguimos alguma doação, mas está difícil. Eles ofereceram réplicas, mas nenhum museu de história natural sobrevive sem material original. Temos material egípcio resgatado formado por rochas, mas o material orgânico se perdeu. Me emociona também lembrar da múmia dos Andes que tínhamos. Com o Egito ainda temos alguma esperança, longínqua, mas temos. Mas aquele tipo de múmia andina não voltará mais ao acervo. Dói muito.

Depois da tragédia, eu estava numa reunião em Brasília quando me ligaram e disseram: “Encontramos a Luzia”. Ainda me lembro, foi emocionante. Luzia foi recuperada graças ao excepcional trabalho de resgate liderado pela equipe do Museu Nacional (…). Mas ela ainda precisa de restauros, e para isso precisamos de mais recursos. Não há museu sem Luzia

CH: Que tecnologias têm sido adotadas para preservar o patrimônio do museu e mantê-lo seguro de incêndios no futuro?

AK: Isso tudo está sendo planejado com o que há de melhor em tecnologia para prevenção de incêndios, pensando o que é mais adequado para cada área, porque às vezes um sistema com água ajuda, e em outras, atrapalha. Vários especialistas no tema foram acionados. Mas, de novo, precisamos receber mais recursos também para esta parte. É preciso que fique realmente claro que, se não tivermos segurança e manutenção para esses espaços que representam ciência, história e cultura, corremos o risco de tudo se perder. E é nossa a responsabilidade de lutar para que uma tragédia como a do Museu Nacional não aconteça novamente.

CH: Quem são as pessoas que trabalham na reconstrução do Museu Nacional?

AK: Temos os operários que estão nas obras de reconstrução e que foram os primeiros visitantes nessa abertura parcial do museu. Fizemos questão que eles vissem o resultado do trabalho deles, que vai bem além de tijolos, cimento e poeira. Temos também os restauradores das paredes e ornatos, como também das peças coletadas. E temos os nossos pesquisadores, que continuam produzindo ciência de altíssima qualidade, cujos resultados poderão ser incorporados nas futuras exposições. Aproveito a oportunidade para deixar claro que o Museu Nacional nunca parou de fato, apesar da tragédia. Além da geração de conhecimento, sempre se deu continuidade ao trabalho de formação de pessoal, gerando novos pesquisadores. Nossos alunos continuam defendendo suas dissertações de mestrado e teses de doutorado. Também houve diversas ações para realizar tanto trabalho com as escolas quanto novas exposições. E há as pessoas que trabalham na administração do museu, na ligação com o projeto Museu Nacional Vive (cooperação técnica entre a UFRJ, A UNESCO e o Instituto Cultural Vale). Tem também o pessoal administrativo, como a chefe de gabinete, os diretores adjuntos, os setores vinculados a compras e pagamentos, e tantos outros. São esses anônimos, que muitas vezes não têm as suas fotos na mídia, que fazem o museu ser o que é e que buscam a volta do Museu Nacional em grande forma. Sempre em parcerias, tanto na esfera pública quanto na governamental.

CH: Alguma descoberta impressionou a equipe do museu em meio aos trabalhos de restauro? Que surpresas emergiram dos escombros do incêndio?

AK: Muitas, principalmente sobre a construção do palácio. Brinco que só não achamos nenhum baú de ouro sob os escombros. Mas a tragédia expôs camadas de pintura que desconhecíamos. Trabalhamos, então, para reproduzir a coloração original do Palácio desde o tempo do Império. Também estamos devolvendo a volumetria de uma antiga capela. Ademais, nos deparamos com vários achados arqueológicos que remetem, inclusive, a quem construiu o Palácio: os escravizados. Já sabíamos que eles tinham construído o Palácio, mas agora temos evidências diretas disso, com objetos da época encontrados. Vamos recuperar essa história e quem vai contá-la é quem tem direito de fala sobre esse tema.

Ademais, nos deparamos com vários achados arqueológicos que remetem, inclusive, a quem construiu o Palácio: os escravizados. Já sabíamos que eles tinham construído o Palácio, mas agora temos evidências diretas disso, com objetos da época encontrados. Vamos recuperar essa história e quem vai contá-la é quem tem direito de fala sobre esse tema

CH: O contexto mundial atual, inclusive, demanda mais foco em temas como povos originários e decolonização. Como o museu se insere nesse novo momento?

AK: O mais difícil é justamente desenvolver um trabalho que inclua a história das pessoas que estavam ali e que não tiveram o direito de escrever a história do nosso país. Para isso, vamos envolver as pessoas que detêm o conhecimento das peças encontradas, que conhecem a história que esses exemplares contam. Vamos combinar o conhecimento de pesquisadores com o de descendentes das pessoas que produziram essas peças e que vão atuar também na curadoria do material que deve ser exposto e como. Mas, de novo, precisamos que as verbas prometidas cheguem. Sabemos que há uma demanda muito forte também de um público cada vez mais acostumado à questão digital, a apertar botão, ver realidade virtual. Precisamos de recursos para poder modernizar nossas áreas expositivas, investir mais no trabalho de educação com as escolas. Isso também não pode parar.

CH: Como a sociedade pode participar dessa nossa nova fase do museu?

AK: De muitas formas, e a primeira é baratíssima e tão importante hoje em dia. Tem a ver com usar as mídias sociais para divulgar todas as ações que fazemos. Por exemplo, se replicarem esta entrevista, já estão nos ajudando. Também é importante que as pessoas deem sua opinião sobre o que gostariam de ver no museu. Abrimos uma consulta, aliás, para que os visitantes escolham um nome para o cachalote. Temos ainda uma campanha de doação aberta desde a tragédia. Vamos fazer uma exposição depois sobre isso. No ano passado, uma criança doou um cofrinho cheio de moedas, e queremos exibi-lo. Tudo isso é muito simbólico, diz muito sobre a ligação das pessoas com o Museu Nacional. A tragédia não deve ser valorizada, mas, de alguma forma, despertou reflexões. O museu está numa situação ruim há muito tempo, isso não era novidade antes do incêndio. Mas será que a instituição não poderia ter feito um diálogo melhor com a sociedade? Não precisamos de outra tragédia para ter essa visibilidade toda que tivemos depois da tragédia. Graças ao Ministério da Educação, hoje o Museu Nacional conta com recursos para fazer manutenção, segurança, limpeza, poda de árvores, compra de extintores etc. Sou muito grato ao ministro Camilo Santana e ao atual governo federal, e esperamos que esses recursos continuem. Temos hoje a oportunidade de trabalhar diferente. Precisamos falar mais com as pessoas.

CH: Para quando se prevê a reabertura total? Como garantir que o museu se torne tão importante para as futuras gerações como foi para as anteriores?

AK: A previsão é 2028. Mas, por enquanto, só consigo olhar para 2026. Só penso se os recursos vão chegar para reabrirmos mais uma parte do museu no ano que vem. Com todo o respeito às gerações anteriores, queremos que o museu seja ainda mais importante para as próximas gerações. E isso só vai acontecer se conseguirmos dialogar com elas. Isso inclui falar, mas também ouvir. É um desafio que não é só do Museu Nacional, mas de todos os museus do mundo. Como fazer para que essas instituições se tornem relevantes? Porque elas são caras. Fazer pesquisa e, sobretudo, cuidar de coleções para as gerações futuras demanda investimento. Precisamos, então, mostrar para a sociedade que é importante que ela cuide dos seus museus. Temos a ideia de, depois da reconstrução, fazer exposições temporárias propostas pelos próprios visitantes, e que eles ajudem na curadoria, em um trabalho conjunto com a equipe técnica. Queremos um museu que conte uma história e permaneça presente com temáticas que as pessoas queiram vir para ver. Não dá para ficar no passado.

Com todo o respeito às gerações anteriores, queremos que o museu seja ainda mais importante para as próximas gerações. E isso só vai acontecer se conseguirmos dialogar com elas. Isso inclui falar, mas também ouvir. É um desafio que não é só do Museu Nacional, mas de todos os museus do mundo.


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Tags: entrevistamuseunacional
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