Olha como as coisas se encaixam: o agronegócio precisa da terra, o tráfico precisa da rota, a queimada abre caminho – e o Estado, reduzido ao mínimo, observa…
É o retrato dum país onde o crime avança com método e o poder público encolhe por ‘opção’.
Em Franca, interior paulista, o Ministério Público achou um esquema de falsificação de agrotóxicos.
Segundo a CBN, a rede criminosa tem ligação direta com o PCC e movimenta um mercado que representa até 25% das vendas nacionais.
Os produtos são fabricados em laboratórios clandestinos, embalados como originais e vendidos até no exterior.
Crime se infiltra pelas brechas do sistema e a estrutura do Estado, enfraquecida por cortes e falta de pessoal, não acompanha a complexidade do dinheiro sujo que circula entre o campo, a fronteira e a internet.
Em tempo: o fogo que abre pasto na Amazônia também abre rota pro tráfico. E o veneno falsificado que sai de Franca irriga a mesma lógica — lucro rápido, fiscalização fraca e um país inteiro pagando a conta.
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