E os capangas pagos sabe-se por quem no Rio Grande jogando bomba na caravana de Lula… – J R Braña B.
Fernando Brito, no Tijolaço
Será que alguém, depois do espetáculo proporcionado por Luís Roberto Barroso dizendo desaforos e ofensas a Gilmar Mendes – muitos deles merecidos, mas não no plenário da Suprema Corte brasileira – pode achar que se exagerou aqui ao dizer que o STF virou palco de molecagens?
Será que alguém pode dizer que não se faz ali todo o tipo de chicanas, manobrando de acordo com os interesses de cada um depois que Luís Fux dá um jeito de tirar de pauta a provável extinção do vergonhoso auxílio-moradia, mandando o processo para a Advocacia Geral da União, depois de quase quatro anos de “gaveta”?
A coisa chegou a um ponto que não soará estranho que se indique o sr. Carlos Marun para a próxima vaga que se abrir ali.
Por isso é que não se deve por esperanças demasiadas no julgamento do habeas corpus impetrado pelo ex-presidente Lula. Aquilo – aquilo é má definição para o STF? – se tornou um desfile de interesses, prepotência e exibição midiática.
O golpismo viabilizou-se desatando uma série de crises no Brasil: na economia, na política e, já se vê há tempos, também na Justiça.
Só há uma lei no Brasil, a da selva.
E, na selva, vivem, naturalmente, os selvagens.