JC – O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço aprovou ontem diversas medidas para a nova fase do Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Foram definidos novos patamares de juros, subsídio e teto para valores dos imóveis enquadrados no programa habitacional.
As famílias atendidas na faixa 3 do MCMV (renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil) poderão financiar residências com valor de até R$ 350 mil. Antes, o limite era de R$ 264 mil para esse grupo.
Segundo o Ministério das Cidades, o patamar vale para todo o Brasil. No caso das faixas 1 e 2, o teto do imóvel irá variar de R$ 190 mil a R$ 264 mil, a depender do município. De acordo com a pasta, o ministério irá regulamentar a matéria até 30 de junho
As novas regras mantêm a diferença de taxas de juros por regiões do País. A mais baixa será de 4% ao ano, a cotistas do FGTS do Norte e Nordeste que recebem até R$ 2 mil.
Ainda dentro da faixa 1, com salário de até R$ 2,640 mil, a taxa desse mesmo grupo será de 4,25%. A mais alta – 8,16% ao ano – servirá para não cotistas que recebem entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3).
O conselho decidiu ainda aumentar o subsídio a famílias com renda de até R$ 4,4 mil que podem obter financiamento do FGTS no MCMV.
O valor subiu de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil. Segundo o Ministério das Cidades, esse limite não era revisto desde 2017
“Com as medidas aprovadas pelo conselho, uma família com renda mensal de R$ 1,65 mil, ao adquirir um imóvel no valor de R$ 172 mil em Manaus (AM), tem o subsídio ampliado de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil.
Já uma família com renda de R$ 1,98 mil adquirindo o mesmo imóvel, passará a dispor de um subsídio de R$ 41,8 mil – 15% maior do que o vigente de R$ 36,4 mil”, exemplificou a pasta.
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