Com as notificações ativadas?!
Fique atento, pois o futuro da mata está em nossas mãos…
__________
Confira artigo de Vinicius Sassine na Folha de S. Paulo, de 14/2:
Um grupo de cientistas brasileiros estima que, até o ano de 2050, de 10% a 47% da floresta amazônica estarão expostos a ameaças graves e poderão sofrer uma transição de ecossistema, com perda de resiliência da floresta e conversão a outras formas do bioma, incapazes de cumprir o papel de sumidouro de carbono desempenhado pela Amazônia.
É o chamado ponto de não retorno, quando a floresta já não encontra formas de retroalimentação e colapsa, total ou parcialmente, convertendo-se em outras formas de existência biológica.
Esse ponto de inflexão para a amazônia é um dos principais focos de atenção na discussão científica sobre mudanças climáticas, em razão dos impactos para o clima, que extrapolam os limites do bioma, para a emissão de CO2 e para o modo de vida dentro e fora da região amazônica.
(…)
O ritmo de aumento da devastação foi interrompido no primeiro ano do governo Lula.
O novo estudo conduzido pelos pesquisadores brasileiros afirma que a amazônia está cada vez mais exposta a pressões, com aumento de temperaturas, secas extremas, desmatamento e fogo, mesmo nas áreas mais centrais ou nas mais remotas. O colapso do bioma pode ser local, regional ou mesmo total, o que agravaria as mudanças climáticas, cita o estudo.
É preciso interromper o desmatamento e a degradação e expandir iniciativas de reflorestamento, afirmam os pesquisadores.
O artigo científico foi publicado nesta quarta-feira (14) na revista Nature. O estudo é liderado pelos pesquisadores Marina Hirota e Bernardo Flores, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e tem participação de cientistas do Brasil (como [os Acadêmicos] Carlos Nobre e José Marengo e Erika Berenguer), Estados Unidos e Europa. A pesquisa teve financiamento do Instituto Serrapilheira.
Temperaturas mais altas, secas extremas, desmatamento e fogo enfraquecem mecanismos que garantem a resiliência da floresta, com influência direta no ciclo de chuvas. Isso aproxima o bioma da “transição crítica”, do ponto de não retorno.
(…)
O artigo completo na Folha de S. Paulo.