O ministro Roberto Barroso(STF) já cometeu equívocos de compreensão política no cargo que ocupa, sim.
Não esses que o senador extremista MBittar apregoa por aí…
Os equívocos do ministro remontam ao tempo dos lavajateiros de Curitiba, que tinham um projeto de poder sustentado na perseguição aos adversários políticos.
No começo, o ministro Barroso foi um entusiasta da turma nefasta de Moro, Dallagnol e cia…
Porém, abriu os olhos com o passar do tempo com as ilegalidades cometidas pelo juiz parcial e procuradores sem escrúpulos, felizmente.
Ontem, em Rio Branco, o ministro reuniu a elite do judiciário e até do executivo para falar…
Entre os temas importantes, a necessidade da consagração da democracia em nosso país.
A plateia que o assistiu – boa parte – deve ter se remexido nas poltronas incomodada.
Como se sabe, o Acre ainda é o berço do extremismo bolsonarista…(do atraso político-mental)
A desorientação acreana deu ao ex-presidente, hoje inelegível – quase 70% dos votos válidos.
Só a ciência e a filosofia freudiana podem explicar patologia desse tipo.
O bom da visita do ministro Barroso, no entanto, não foi a agenda com seus pares do judiciário, mas o encontro com a juventude das escolas públicas.
Os jovens ouviram um magistrado de pensamento moderno que ajuda o Brasil neste momento a fazer a travessia de uma situação de risco institucional ainda presente para uma normalidade democrática e política.
Os meninos(as) ouviram sobre o STF, o futuro do país, a tecnologia versus ética, o problema climático, e, principalmente, sobre a proteção à democracia.
O ministro Roberto Barroso deixou o ar político e institucional nas horas em que permaneceu na capital do Acre mais leve.
J R Braña B.