Pois é, no mínimo, um absurdo…
Num processo seletivo para milhares de professores que aguardam a chance de ingressar no serviço público, com mais de três mil vagas no estado.
O desejo de uma carreira digna…
A exigência, por parte da Secretaria de Educação, como critério de classificação reflete a mercantilização do ensino.
Desvaloriza o conhecimento dos professores e ignora a importância da interação direta no ensino…
Desqualifica candidatos capacitados, que podem se sentir intimidados.
Para muitos, gravar é uma barreira psicológica…
E não reflete as qualidades essenciais de um bom professor, como ensinar, motivar e se conectar com os alunos.
É a distorção das necessidades da sociedade…
A Secretaria de Educação do Acre deve repensar esse critério, que é desnecessário, excludente e intimidante.
Educar é formar cidadãos críticos e preparados para transformar a realidade…