Bernardo Mello Franco, articulista de O Globo, lembra neste domingo…:
— Num 7 de Setembro como hoje, o presidente da República chamou as eleições de “farsa”, anunciou que não cumpriria mais ordens da Justiça e disse que só sairia do poder “preso ou morto”. Aconteceu em 2021, quando Jair Bolsonaro usou a data cívica para atacar a democracia e o Supremo Tribunal Federal.
— Quatro anos depois, o país se vê diante de uma encruzilhada histórica. Ou aplica a lei e pune os extremistas, em julgamento que será retomado na terça-feira, ou aceita ficar preso a um passado de golpes, autoritarismo e tutela militar.
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Grifo meu:
Brasil vai dar o salto de qualidade institucional, anotem…
E relembro trecho do filme Argentina, 1985…
O ator principal, Ricardo Darin, que faz o promotor de acusação Julio Strassera, consegue condenar os generais golpistas assassinos…O general-ditador Videla, por exemplo, pegou prisão perpétua.
O promotor recruta estudantes de direito recém-formados para formar a sua equipe porque os velhos, os antigos do ramo não toparam o desafio para enfrentar os golpistas…
A cena histórica do promotor Julio Strassera…’Nunca Mais’ ditadura militar…
O Nunca Mais foi os argentinos que criaram….o Brasil copiou….que copie agora o que fez a justiça daquele país.
Veja…a cena histórica do cinema argentino…da América Latina e do Sul
_ Senhores juízes, quero renunciar expressamente a qualquer pretensão de originalidade para encerrar essa requisitória. Quero utilizar uma frase que não me pertence…porque pertence ao povo argentino. Senhores juízes, Nunca Mais!
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Quem sabe o ministro Xandão vai repetir no voto de relator o pedido do promotor Julio Strassera….
Nos próximos dias vamos saber…
J R Braña B.
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