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Só o nosso blog, repito: só o nosso blog, aposta no Fluminense desde o início. Não foi na estreia, não foi no primeiro gol, foi quarenta minutos antes do nada, quando a Copa do Mundo de Clubes ainda era só uma abstração milionária, um devaneio com grife europeia e cifras sauditas.
A imprensa global, essa amante dos números e dos algoritmos, já havia decidido: quem investe mais, vence mais. E aí veio o FLU, com um elenco ‘barato’ segundo os especialistas, um treinador(Renato Gaúcho) substituído na véspera do embarque e uma temporada passada ruim…
Um time que, para o mercado, não vale nem a passagem de volta.
Mas eis que o Fluminense, esse herege do futebol, resolve jogar…
E não qualquer bola. Não uma bola quadrada, pasteurizada, com selo de compliance da UEFA. Mas futebol de verdade, com toque, drible e desobediência estética de quem ignora o manual.
O Fluminense é hoje a crônica viva da Copa — e por isso, exatamente por isso, é o mais perigoso, porque é filho direto da arte, da ginga e da desordem.
Os europeus tão conhecendo algo que o dinheiro não compra: um clube com alma. O FLU é isso. É a última rebelião possível num futebol que virou planilha. É o time que não tem petróleo, mas tem poesia. Que não tem dono, mas tem história.
E se você ainda duvida… Saiba que quem aposta contra o FLU, aposta contra o improvável. E o improvável, meus amigos, é a matéria-prima de todo milagre.